O Sr. Lauro Rabelo, presidente do SOMTIMES e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores do Espirito Santo nesta segunda-feira (10), participou da assinatura do “pacto” pelo trabalho decente no setor de café.

O evento que contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, foi uma oportunidade para debater diversos assuntos ligados à classe trabalhadora. Na ocasião, Marinho reforçou a necessidade de revisão da legislação trabalhista. Segundo ele, a “reforma” implementada em 2017 trouxe insegurança jurídica ao país. Mas o ministro insistiu na necessidade de mudanças por meio de acordos entre as partes.

Na possível revisão de temas trabalhistas, Marinho citou a questão da terceirização, que antes era restrita a atividades-meio e foi ampliada – também a partir de 2017 – para todas as atividades. Para o ministro, terceirização, como está hoje, “é irmã gêmea do trabalho análogo à escravidão”. Assim, acrescentou, “é preciso modernizar, mas é preciso valorizar o trabalho”. Ele lembrou ainda que o Brasil já alvo de denúncias na Organização Internacional do Trabalho (OIT) devido à precarização.

Encontro com sindicalistas

Com agenda extensa no estado, Marinho ainda compareceu a uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho com sindicalistas, autoridades locais, parlamentares e do governo federal. Lauro Rabelo, que também participou desse evento, questionou o ministro sobre as possíveis mudanças na estrutura sindical.

“Tivemos uma participação muito ativa e questionei sobre algumas mudanças que podem ocorrer na legislação sindical. É extremamente importante que tenhamos um diálogo franco com o governo. A Nova Central se posicionou em defesa do Sistema Confederativo Brasileiro. Assim como pela manutenção da estrutura sindical conforme consta no artigo 8º da Constituição Federal de 88”, disse Rabelo.

O presidente da NCST-ES ainda enalteceu a presença do ministro em Vitória: “Há uns 16 anos que não recebíamos a presença do ministro do Trabalho e Emprego no nosso estado. Isso é muito importante para a nossa população e toda classe trabalhadora que movimenta o Espírito Santo. Espero que volte mais vezes”.

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